Magno Malta (PR-ES) defendeu ontem, em pronunciamento no Plenário, a criação de um conselho regulatório da imprensa, como se aventou durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Magno Malta fez a declaração lembrando o caso que envolveu o humorista Rafinha Bastos, do programa CQC, da TV Bandeirantes, e a cantora Wanessa Camargo. O humorista teria ofendido a cantora, que está grávida do primeiro filho.
— A minha indignação será permanente. Direito à liberdade a expressão tem limite — afirmou o parlamentar.
Segundo o senador, está em curso, no Ministério Público de São Paulo, um procedimento para averiguar as declarações do humorista. A questão ficou sob responsabilidade da Promotoria da Mulher, onde há um outro processo aberto contra Rafinha, que teria feito afirmações grosseiras contra as mulheres, em maio deste ano, e transformado o crime de estupro em motivo de piada.
Magno Malta disse que, atualmente, os jornalistas podem "invadir e expor a privacidade" de pessoas sem serem punidos.
— Agora é prática. Todo mundo é vitima disso. O sujeito invade a sua privacidade, atinge a sua honra e nada acontece, porque é uma casta especial.
Fonte: Jornal do Senado
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