Senador Magno Malta (PR/ES) há anos vem denunciando o grave risco do crack no Brasil. Na semana passada, no programa eleitoral do PR, Malta pediu providências urgentes para mudar o quadro caótico que já cadastrou 1.5 milhões de usuários desta “pedra venenosa” em todo o país. Agora, o conceituado jornalista Alexandre Garcia, na Globo News, promove debate com autoridades que confirmam a preocupação do senador e alerta para um dos maiores problemas da presidenta Dilma Rousseff.
Primeiro o senador Magno Malta ficou indignado com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD - que desviou sua competência e desconhece a existência de mais de 1.5 milhão de usuários de crack no Brasil. Mas o senador já não é mais uma voz isolada. Os debates proliferam a realidade de milhares de jovens abandonados pelas ruas chocam os especialistas.
O doutor Alceni Guerra faz críticas ao sistema de Saúde brasileiro afirmando que “não há rede de tratamento médico e psiquiátrico adequado para o usuário”, e o médico Roberto Tykanori completa: “A rede de saúde acaba não acolhendo devidamente o dependente por falta de formação e informação da classe médica brasileira”. Para o ex-ministro, “o crack é o principal problema que a presidente Dilma tem hoje” e que ela "precisa dizer: 'Nós vamos combater essa tragédia nacional'".
Há 30 anos lidando na recuperação de dependentes no Projeto Vem Viver, no Espírito Santo, uma referência de comunidade terapêutica, Magno tem conversado diretamente com a Presidenta Dilma que erradicar esta droga precisa também de um orçamento de fronteiras, para aparelhar e equipar com tecnologia de ponta e recursos humanos evitando a entrada da droga do país.
O senador parabenizou o jornalista Alexandre Garcia pelo programa Espaço Aberto, desta semana, que tratou a pauta com a devida importância e seriedade. “É mais uma voz conceituada para alerta a presidenta Dilma da necessidade de mexer na estrutura da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas que é omissa e não trata a situação alarmante o com a devida responsabilidade.
“A SENAD usa recursos milionários para pesquisas e ainda não colocou o dedo na ferida. “É triste saber que a secretária Paulina Duarte nega reconhecer a epidemia e considera exagero nossas colocações”, finalizou Magno, considerado o porta voz do Congresso Nacional no Combate ao Narcotráfico e a tentativa de legalização da maconha no Brasil.
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