O senador Magno Malta (PR-ES) criticou em Plenário, nesta quinta-feira (30), a revogação do mandado de prisão de um funcionário do Banco Central, José Carlos Jacob de Carvalho, acusado de divulgar imagens de pedofilia pela rede do Senado Federal.
Em tom indignado, o senador explicou que o acusado tem dupla cidadania - é também português - e fugiu para Portugal. Voltou, porém, no fim de 2010, depois de decisão judicial. Sem citar o nome da juíza que revogou o mandato de prisão do funcionário do Banco Central, que era lotado no Senado, Magno Malta pediu que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) analise o caso. O parlamentar informou que o acusado reassumiu suas funções no Banco Central.
A acusação ao ex-funcionário do Senado, que foi afastado do gabinete do então senador Aloizio Mercadante, foi feita em 2008 pela CPI da Pedofilia, que era presidida por Magno Malta. Ele ressaltou que Mercadante, hoje ministro da Ciência e Tecnologia, tomou providências tão logo tomou conhecimento do assunto, dispensando José Carlos do cargo.
Magno Malta disse ter enviado requerimento pedindo explicações ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que informou que o caso está sendo analisado pela Procuradoria Geral da República e pela Corregedoria do BC e que o informará sobre o resultado. O parlamentar recorreu também ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que prometeu "investigação séria" acerca do assunto.
- Reafirmo minha indignação - concluiu o senador, agradecendo pela atenção do corregedor do Banco Central ao caso por ele relatado.
Magno Malta disse ter enviado requerimento pedindo explicações ao presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que informou que o caso está sendo analisado pela Procuradoria Geral da República e pela Corregedoria do BC e que o informará sobre o resultado. O parlamentar recorreu também ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que prometeu "investigação séria" acerca do assunto.
- Reafirmo minha indignação - concluiu o senador, agradecendo pela atenção do corregedor do Banco Central ao caso por ele relatado.
Fonte: Agência Senado
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