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terça-feira, 26 de julho de 2011

Magno Malta defende Orçamento de Fronteira para combater narcotráfico

Senador Magno Malta (PR/ES) reconhece que 17 mil quilômetros de fronteira brasileira aberta são os principais desafios para a segurança nacional

Os números apresentados neste primeiro mês do Plano de Ação de Fronteiras são preocupantes. Em 30 dias, 550 pessoas foram presas em flagrante. Além disso, 10,5 toneladas de maconha e 500 quilos de cocaína foram apreendidos nas fronteiras do país. “Da mesma forma que a saúde, educação e segurança tem orçamento previsto, o Governo Federal deve estabelecer um percentual para as fronteiras, que garanta investimentos em tecnologia”, disse o senador.

Senador Magno Malta informou que já conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre a complexidade e a diversidade do controle das fronteiras brasileiras. “Nas favelas do Rio de Janeiro não tem plantio de cocaína e nem fábricas de metralhadoras. Sem tecnologia de ponta é difícil evitar a ação dos contrabandistas e narcotraficantes”, explicou Malta, que já foi presidente da CPI do Narcotráfico e conhece profundamente as raízes deste problema.

“Já elaborei para a presidenta Dilma o Programa Nacional de Combate ao Consumo de Drogas no Brasil”, revelou Magno Malta, em entrevista no início desta semana.  “Além de recuperar os dependentes químicos, que estão jogadas nas valas e ruas, devemos imprimir um ritmo mais intenso no controle das fronteiras, mas só com recursos humanos é muito pouco. É necessário de verbas para implantar monitoramento eletrônico de ponta”, continuou Malta.

A repressão à entrada de drogas e armas em território brasileiro é uma das principais frentes do Programa. “Tenho  consciência de que quando impedimos a entrada de drogas e armas no país, evitamos o consumo de drogas nas comunidades”, reforçou Malta que apóia o Plano Estratégico de Fronteira que entrou em ação no mês passado, mas ainda não tem orçamento previsto. “Sem recurso, sem tecnologia e só com poucos policiais, não combateremos os narcotraficantes e contrabandistas de armas”, concluiu o senador.

Fonte: Assessoria de Imprensa 

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