A tarde de 01 de Junho de 2012, tornou-se um marco na história de Brasília. A Marcha pela Família reuniu mais de 70 mil pessoas em frente ao Congresso Nacional, em uma manifestação pacífica.
Diversos parlamentares e líderes religiosos de todo o país foram contra a aprovação do projeto de lei da Câmara a PL122. Entre os manifestantes, havia pessoas de diferentes partes do país, famílias, grupos de estudantes e até integralistas.
O Senador Magno Malta disse que o Senado não tem poder para criar “um terceiro sexo” por meio de legislação. Segundo ele, se Deus criou macho e fêmea, não vai ser o Senado que vai criar um terceiro sexo com uma lei. "É preciso que eles os homossexuais, entendam que o anseio grotesco de uma minoria não vai se fazer engolir",disse Malta.
O pastor evangélico Silas Malafaia, um dos líderes da manifestação também foi enfático ao criticar a decisão do Supremo Tribunal Federal que legalizou a união civil entre pessoas do mesmo sexo: "O STF rasgou a Constituição" afirmou Silas.
Em oposição ao evento,um grupo de integrantes de movimentos ligados a causas homossexuais fizeram uma espécie de contra-marcha à Marcha Pela Família. Eles se reuniram em frente à Catedral de Brasília às 15h e seguiram até o Congresso, no mesmo local onde ocorria a Marcha pela Família. A polícia formou um cordão de isolamento para evitar conflitos. Os defensores do projeto de lei PL122 chamaram os integrantes da Marcha pela Família de "nazistas" e "fascistas".
Assessoria de Imprensa
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