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quinta-feira, 14 de março de 2013

Magno Malta vai ouvir Conselho Federal de Medicina na CPI dos erros médicos

Senador Magno Malta (PR/ES) usou o microfone do plenário para informar que após a instalação da nova Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Violação ao Direito Humano à Saúde que vai apurar erros médicos em instituições públicas e privadas vai consultar os dirigentes do Conselho Federal de Medicina para acompanhar os trabalhos






Em virtude do aumento de denúncias de erros médicos em todo o Brasil, senador Magno Malta disse que, “é uma urgência formar uma equipe técnica, jurídica e científica para acompanhar as oitivas em diversos estados. Falta pouco para a CPI virar realidade. Até a próxima semana teremos tudo pronto”, frisou Magno Malta, já indicado presidente.

Formada por onze membros titulares, a CPI ainda precisa dos últimos três indicados para ser instalada. Criada no final de fevereiro por iniciativa do senador Magno Malta (PR-ES) e mais de 30 apoiadores, a CPI do Erro Médico, como foi batizada, terá 120 dias para atuar.

Nesta quarta-feira, foram anunciados os primeiros nomes dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Violação ao Direito Humano à Saúde: Os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Sérgio Souza (PMDB-PR), Sérgio Petecão (PSD-AC), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Jayme Campos (DEM-MT), Mário Couto (PSDB-PA), Magno Malta (PR-ES) e Eduardo Amorim (PSC-SE) vão apurar e analisar erros dos dirigentes, médicos e demais profissionais de hospitais públicos e privadas que resultaram em lesões físicas e causaram a morte dos pacientes.

O primeiro caso de grande repercussão foi a morte do então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, de 56 anos, em janeiro de 2012. Duvanier teria sido levado a dois hospitais particulares da cidade mas, sem talão de cheques, teve o atendimento negado e morreu de infarto agudo do miocárdio.

O segundo caso foi a morte do adolescente Marcelo Dino, de 13 anos, atendido e internado no Hospital Santa Lúcia em fevereiro do ano passado. A única médica de plantão na UTI Pediátrica teria deixado o posto para fazer um parto e, quando voltou, não conseguiu prestar atendimento eficaz e célere para salvar a vida do menino, que era filho de Flávio Dino, presidente da Embratur e ex-deputado pelo PCdoB.

Para Magno Malta esta CPI é um clamor popular. "O melhor remédio hoje é não ficar doente. Os pacientes estão inseguros com as condições da rede pública e precisamos fazer o nosso dever de fiscalizar em favor do povo brasileiro", concluiu.

 Fonte: Assessoria de Imprensa

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