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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SENAD desconhece a existência 1.5 milhão de usuários de crack

Para o senador Magno Malta (PR/ES) a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD - desviou sua competência e omissa desconhece a existência de mais de 1.5 milhão de usuários de crack no Brasil. Número revelado esta semana no seminário antidrogas realizado no Espírito Santo


Com o crescimento vertiginoso da ‘epidemia’ de crack no Brasil, segundo o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira, senador Magno Malta, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas tem sido omissa e com total falta de sensibilidade para este crucial caos social. “A SENAD deixou de articular e coordenar as atividades de prevenção e a reinserção social usuários e dependentes de drogas, sua principal missão, desviada para formatação de convênios milionários e pesquisas de pouca relevância no atual contexto de degradação humana”, denunciou Magno Malta.

Senador Magno Malta ainda não digeriu a declaração feita pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, que afirmou desconhecer a epidemia do crack e que existe na verdade é uma pedagogia do terror. “Não podemos aceitar a ignorância da maior autoridade que tem como competência principal conhecer a realidade das cracolândias para apresentar um eficiente programa de redução da demanda e da oferta de drogas e assistência aos mais de 1.5 milhão de usuários jogados nas ruas e valas em todo o Brasil”, acentuou Magno Malta.

O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Família Brasileira citou o exemplo das centenas de Comunidades Terapêuticas, de forma beneficente, vem acolhendo os usuários com o tratamento mais eficaz que existe, simplesmente, recuperando a auto-estima de milhares de jovens que abandonam o lar e viram moradores de rua.

Magno Malta citou o trabalho social que vem sendo realizado pela prefeitura de Vila Velha, Espírito Santo, no monitoramento e recolhimento de moradores de ruas. “As câmeras instaladas em via pública flagraram uma gestante de quase nove meses usando crack, foi preciso uma intervenção emergencial para socorrer a dependente. Na mesma cracolândia, o serviço social encontrou um menino de 13 anos, com o cachimbo quente, em estado terminal. Será isto pedagogia do terror ou hipocrisia de quem não saiu do gabinete?” Questionou o senador, que há mais de 30 anos trabalha na recuperação de dependentes químicos com o Projeto Vem Viver.
O recolhimento compulsório dos moradores de rua é uma ação apoiada pelo poder judiciário em Vila Velha que vem gerando bons resultados. “O crack, eu já previa há muitos anos, invadiu os centros urbanos, inclusive chegou às pequenas e calmas cidades do interior. Nas cracolândias tem viciados de todas as idades e segmentos sociais. São universitários, profissionais liberais, professores e até médicos pedindo socorro. Esta droga não é combatida com pesquisa, mas com a mão na ferida”, sugeriu Magno Malta, referindo aos vultosos gastos com pesquisas e mapeamento feitos pela Secretaria Nacional de Pol íticas sobre Drogas.
A secretária Paulina Duarte, na contra mão do serviço social, disse para a Folha de São Paulo, “que o governo nunca reconheceu o crack como epidemia. Isso é uma grande bobagem. Não aceitamos abordagem higienista de recolher usuários”, deslizou a servidora responsável pela política nacional de prevenção e a reinserção social de dependentes, sofrendo críticas de diversos setores organizados da sociedade civil envolvidos na complicada tentativa de erradicação do cack com ações contundentes e sérias.
Quando presidiu a CPI do Narcotráfico, Magno Malta embrenhou-se nas profundezas escuras do submundo das drogas para identificar a origem do grave problema. Prendeu os mais perigosos narcotraficantes da América Latina e até hoje apresenta propostas para o controle eficaz das imensas fronteiras abertas do Brasil. “Estou formalizando para a presidenta Dilma a criação do orçamento de fronteira para equipar com tecnologia avançada e aparelhar com recursos humanos os órgãos de defesa”, finalizou Magno Malta, hoje uma reconhecida expressão nacional no combate às drogas.
Assessoria de Imprensa

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